A princípio, as igrejas evangélicas em todo mundo deveriam ser ícones em liderança na igreja de excelência, visto que possuímos as maiores ferramentas para sermos reconhecidos como tal.
As igrejas evangélicas deveriam ser exemplos de altíssimo nível no tocante à liderança, simplesmente pelo fato de deter o conhecimento bíblico genuíno e possuir grandes líderes de organizações de serviços voluntários.
Pois são os que mais exigem influência e autoridade pelo fato de não contratar pessoas, pagar salários e de prometer promoções, e, de ser Jesus, o maior líder de todos os tempos, o Senhor da igreja.
O discipulado deveria ser o ponto de partida para a descoberta de líderes e para as primeiras implementações de ações e medidas, visando descobri-los no meio de um número maior de pessoas.
E, dessa forma, prepará-los para um desenvolvimento ministerial. Todavia, não é assim que acontece.
Numa visão global observamos as igrejas sem um programa ou projeto adequado para desenvolvimento e aprimoramento das potencialidades desses vocacionados.
Em função desta gravíssima deficiência os problemas para descoberta de líderes na igreja têm se tornado cada vez mais obscuros.
Soma-se a isto a falta de pessoas preparadas técnica e espiritualmente para servir-lhes de parâmetros.
Contudo, destacam-se atualmente trabalhos isolados de algumas lideranças nas igrejas objetivando dar tratamentos diferenciados à questão em análise, como por exemplo:
- o Ministério Internacional da Restauração (www.mir12.com.br);
- a igreja batista da Lagoinha (www.lagoinha.com);
- a INSEJEC – Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo (www.insejec.com.br); e
- o Ministério Apascentar de Nova Iguaçu (www.apascentar.org),
O caráter como certificador da liderança na igreja
Há uma carência muito acentuada no caráter como certificador da liderança na igreja.
Na maioria das vezes, escolhem líderes nas igrejas através de critérios falhos e não condizentes para uma missão tão nobre que é a de liderar pessoas, como por exemplo:
- Laço parentesco;
- Tempo do cristão de igreja;
- Alguém com manifestações espirituais dentro da congregação;
- Entre outros.
Entretanto, o melhor “conteúdo programático” para um curso de liderança na igreja é encontrado nas páginas da Bíblia, quando Cristo durante três anos de seu ministério concede novo caráter àqueles homens que dariam prosseguimento ao Seu ministério.
Muitos líderes de igrejas fracassam nesta questão por estabelecer critérios errôneos para a escolha e efetivação de outros líderes.
Geralmente, o entendimento e a visão estão voltados para comportamentos espiritualizados dentro da comunidade cristã – aqueles tratados como dons e manifestações espirituais.
Contudo, o comportamento extra-igreja e o relacionamento fora das quatro paredes de uma congregação talvez falem mais alto, pois é de se esperar que alguém tenha um comportamento saudável dentro de sua área de atuação espiritual.
Porém, a questão do caráter atravessa estes limites e, quase sempre, traduzem posturas e comportamentos que surpreendem!
Outros critérios que a Bíblia estabelece
A Bíblia Sagrada estabelece além de outros critérios o do relacionamento fora da igreja como prova de autenticidade de caráter para aquele que estará sendo levantado como líder:
“O pastor não deve ser um cristão novato, pois poderia ficar orgulhoso pois escolheram-no tão depressa, e o orgulho vem antes da queda.
De igual modo ele deve ser bem conceituado entre as pessoas de fora da igreja, aqueles que não são cristãos, a fim de que Satanás não o enlace com muitas acusações e o deixe sem liberdade para guiar seu rebanho”. (1 Timóteo 3.6,7)
Aqui o comentário bíblico atualizado ressalta a chamada pastoral.
Mas o estender desse conceito não seria exagero para o estabelecimento de líderes nas mais diversas posições dentro da igreja de Cristo.
Enfim, espero que tenha aprendido mais algo sobre a liderança na igreja.
Fonte: este conteúdo foi publicado primeiro no site minhatitudevencedora.com.br e retirado para republicação no site vocacaopastoral.com.br.
Este conteúdo é do mesmo autor, Pastor Marcos Sá.
